No mercado, você já deve ter visto produtos que, em seus rótulos, dizem ser ‘‘ricos’’ ou ‘‘fonte’’ de algum nutriente. Mas será que todos estão corretamente rotulados, de acordo com as proporções presentes deste nutriente? No post de hoje iremos ensinar você, consumidor, a avaliar este tipo de informação e distinguir se está sendo enganado ou não.
Diferença entre alimentos ‘‘ricos em’’ ou ‘‘fonte de’’
Ao demonstrar que um alimento é fonte de algum nutriente, o rótulo diz que ele precisa oferecer quantidades específicas desse nutriente. Já quando indica que é rico em um nutriente, ou que possui alto conteúdo deste, significa que ele está presente em quantidades elevadas no produto.
A nova resolução da ANVISA (Resolução RDC n. 54/2012 – ANVISA) alterou as normas de nomenclaturas sobre a Informação Nutricional Complementar dos produtos alimentícios. Antes, as declarações eram informadas com base em 100 gramas ou 100 ml do produto, enquanto agora as informações são feitas de acordo com a porção do alimento informada na embalagem. Isso facilita o entendimento do consumidor, visto que a tabela nutricional já é calculada sobre a porção do alimento.
Proteínas
Fonte: Mínimo de 6 g de proteínas por porção*
Alto conteúdo: Mínimo de 12 g de proteínas por porção*
*A quantidade de aminoácidos essenciais do alimento deve atender às condições estabelecidas pela ANVISA
Fibras Alimentares
Fonte: Mínimo de 3 g de fibra por 100 g do alimento, ou mínimo de 2,5 g de fibra por porção.
Alto conteúdo: Mínimo de 6 g de fibra por 100 g do alimento, ou mínimo de 5 g de fibra por porção.
Vitaminas e Minerais
Fonte: Mínimo de 15% da ingestão diária recomendada da vitamina ou mineral, por porção.
Alto conteúdo: Mínimo de 30% da ingestão diária recomendada da vitamina ou mineral, por porção.
Ácidos Graxos Ômega 3
Fonte: Mínimo de 300 mg de Ácido Alfalinolênico ou mínimo de 40 mg da soma de EPA* e DHA** por porção.
Alto conteúdo: Mínimo de 600 mg de Ácido Alfalinolênico ou mínimo de 80 mg da soma de EPA* e DHA** por porção.
*Ácido Eicosapentaenóico
**Ácido Docosahexaenóico
Ácidos Graxos Ômega 6
Fonte: Mínimo de 1,5 g de Ácido Linoleico por porção*
Alto conteúdo: Mínimo de 3 g de Ácido Linoleico por porção*
*45% dos ácidos graxos presentes no alimento devem corresponder ao Ácido Graxo Linoleico, e a energia proveniente deste ácido graxo deve ser superior a 20% do valor energético total do alimento.
Ácidos Graxos Ômega 9
Fonte: Mínimo de 2 g de Ácido Oleico por porção*
Alto conteúdo: Mínimo de 4 g de Ácido Oleico por porção*
*45% dos ácidos graxos presentes no produto devem corresponder ao Ácido Graxo Oleico, e a energia proveniente deste ácido graxo deve ser superior a 20% do valor energético total do alimento.
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Referências:
Resolução RDC n. 54/2012 – ANVISA
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0054_12_11_2012.html>